quarta-feira, 25 de maio de 2011

[REVIEW] Final Fantasy VIII (PS1)

 
Uma história de amor, magia e guerra. Final Fantasy VIII foi lançado em 1997 e teve mais de 8 milhões de cópias vendidas. O jogo foi lançado para PlayStation e um ano mais tarde para PC. Atualmente também está disponível na PSN, assim podendo ser jogado no PS3 e PSP.

História

No mundo de Final Fantasy VIII presenciamos o conflito entre nações, como por exemplo, Galbadia e Esthar. Mas o foco da história está entre o relacionamento dos dois protagonistas: Squall e Rinoa, como se conheceram e como seu relacionamento vai se desenvolvendo.

Squall e seu grupo fazem parte de um Garden (Um tipo de academia militar). Após se tornarem SeeDs, eles são mandados para sua primeira missão, onde quem os contrata é nada mais, nada menos, do que a jovem Rinoa Heartilly (A líder de um grupo de resistência anti-governo). E aí começa a verdadeira aventura do grupo!

Durante alguns momentos do jogo, os personagens caem no sono de repente, e então começamos a jogar com outro personagem importante para a história: Laguna Loire, um militar de Galbadia.

Ao passar algumas horas de jogo, somos introduzidos às feiticeiras, viagens no tempo, revelações do passado, viagens espaciais e muito mais... E então descobrimos que o objetivo dos SeeDs é algo bem maior do que pensávamos!

Em geral a história é, como sempre, o ponto principal do Final Fantasy e então agrada e o faz querer avançar cada vez mais no jogo para saber o que vai acontecer!

Gráficos

Os gráficos são mais avançados do que os vistos em Final Fantasy VII, com personagens e cenários mais definidos. Em alguns momentos, o cenário passa para CG, enquanto os personagens continuam normais e com a possibilidade de você controlá-los, dando mais interatividade ao mesmo tempo em que você aprecia a CG.

Porém, em alguns momentos, eu achei que alguns cenários poderiam ser mais detalhados (Em momentos que o cenário parece mais um simples plano de fundo).



Jogabilidade

Os comandos e sistemas não são difíceis de aprender, principalmente para quem já jogou outros jogos da série. Porém, a diferença nesse jogo está no sistema de Junction e Draw. Para poder fazer qualquer outra coisa além de atacar, é necessário equipar um GF no personagem. Para aumentar certos status do personagem, se deve equipar uma magia a tal atributo, quanto mais quantidade de tal magia você possuir, maior será o aumento do atributo. Para obter essa magia, você deve dar Draw em um monstro e pegar a magia que ele tenha.

Com o passar do tempo e alguns tutoriais, você aprende mais sobre isso. O problema é que ficar dando Draw em monstros para conseguir magias, é um pouco chato e cansativo, principalmente em horas que você quer avançar mais rápido no jogo. Porém, ao mesmo tempo, o sistema de Junction permite que você possa avançar rapidamente, pois é possível obter status altos apenas pegando várias magias poderosas e atribuindo elas aos status, assim dispensando a necessidade de upar (O que pode ser bom ou ruim, dependendo o ponto de vista).


No mais o jogo conta com alguns mini-games durante a história, geralmente são bem simples, tendo três opções de botão para apertar, como na parte que Laguna enfrenta um dragão.

O sistema de batalha é divertido e temos alguns Limit Breaks (Especiais que são ativados com frequência quando o personagem está com HP baixo) interativos, como o de Squall e Zell. E também o sistema boost dos GFs (Summons) que faz você ficar apertando desesperadamente o botão quadrado enquanto vê a cena, assim podendo aumentar drasticamente o poder de ataque do GF.

Diferente dos outros games da série, aqui você ganha dinheiro depois de andar certa distância e o tanto que recebe vai depender do seu SeeD Rank (Que sobe de acordo com o seu desempenho nas missões ou fazendo SeeD Tests. O Rank vai de 1 até A, sendo A o Rank 31). Então após a batalha, você ganha apenas experiência e itens.

Para mudar suas armas, é necessário achar uma revista que informe os materiais necessários para aquela arma e então ir até um Junk Shop com os materiais necessários e comprar tal arma.

Diversão

O jogo é divertido e tem bastantes desafios, como alguns chefes opcionais, alguns GFs, sidequests, mini-games e outras coisas... Mas apesar de ter 4 CDs, o jogo pode ser considerado curto em relação à outros RPGs.

Certa parte da diversão pode cair quando você precisar fazer diversos Draws em inimigos para obter boas magias, pois depois de um tempo isso se torna um pouco cansativo.

Mas só aproveitar a história já é uma diversão e tanto!

Trilha Sonora

Um dos pontos fortes do jogo. A trilha sonora é incrível, começando pela introdução, depois a abertura, o tema de batalha incrível, o tema de batalha do Laguna que é melhor ainda, a música do final... Músicas que combinam com o cenário ou com o momento, melhorando ainda mais a emoção do jogo. Enfim, Final Fantasy VIII está de parabéns pela trilha sonora.




Final

FINAL FANTASY VIII é mais uma obra da Square, e deve ser jogado pelos apreciadores de RPGs, mas claro que sempre tem aqueles que podem não gostar e que vão querer comparar com Final Fantasy VII para discutir qual é melhor. Mas independentemente, essa obra merece ser jogada e apreciada por quem se acha um verdadeiro gamer de RPG.



2 comentários:

  1. Eu ja tinha visto o FF VIII á algum tempo e tive vontade de joga-lo. Agora depois do Review tive ainda mais vontade!
    O Review ficou muito bom, está de parabéns
    ! =]

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